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Helga Andrade, Barista.

BARISTA À SOLTA - parte 2

Por Gwiliam Davies para a Barista Magazine

(confira reportagem original completa em http://baristamagazine.epubxpress.com/bam1)

(...)
Como eu ia dizendo, tive a oportunidade de ver boa parte do grande mundo do café no meu ano como campeão. Estas são algumas das minhas memoráveis experiências:


Itália
Devido à proximidade entre o Reino Unido e a Itália, eu me tornei um visitante habitual, e seria entediante listar cada viagem que eu fiz nos anos anteriores. Mas eu me lembro dos melhores momentos, entre eles, claro, uma visita à fabrica da La Marzocco em Florença. Eu havia usado essas máquinas por muitos anos, e ter a chance de fazer café para o staff deles foi uma grande honra, sem falar da chance de brincar com o protótipo que viria a se tornar a Strada.
Eu também adquiri um grande conhecimento da cultura, história e técnicas italianas sobre café, graças ao curso de Prova de Espresso Italiano na Nuova Simonelli, às frequentes visitas aos cafés locais e à participação em workshops para baristas locais.
A fábrica da Lavazza em Turin foi minha primeira visita a uma torrefadora com um torrador de capacidade maior que 50 kg. Foi uma grande operação e me deu a dimensão de quão pequena é a parcela da indústria do café na qual eu me encontro. Isso também reduziu o potencial de crescimento da nossa fatia da indústria e o ridículo que é ver outras microtorrefadoras como uma ameaça.

Cologne, Alemanha
Muito obrigado a Stephen Morrissey por me conduzir até a Associação de Cafés Especiais da Europa (SCAE), para minha primeira viagem dentro de uma comunidade que eu já vislumbrava em Atlanta. Ao lado e Stephen e do bi-campeão norte-americano de Cup Taster, Bem Kaminsky, eu fiz o primeiro de muitos workshops, que me focaram na importância de desenvolver o profissional barista.

Dubai, Emirados Árabes Unidos
Eu visitei o Oriente Médio para testemunhar o primeiro Campeonato de Barista dos Emirados Árabes Unidos. Havia muito interesse e entusiasmo. Foi aqui que eu percebi o quanto a internet estava sendo usado por baristas em todo o mundo. Todos pareciam saber a rotina da minha apresentação no WBC melhor que eu porque tinham assistido no website do mundial (worldbaristachampionship.com).
O staff da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA) facilitou muito do que aconteceu em Dubai, e isso me deu a chance de conhecê-los individualmente, ir ao primeiro treinamento básico de barista da minha vida (sim, eu aprendi alguma coisa) e demonstrar respeito pelo trabalho que eles estavam fazendo.

Índia
Minha primeira e única viagem a uma plantação de café “na origem” foi em Sethuraman Estate, na fazenda de Nishant Gurjer. O tour na fazenda, a chuva pesada repentina, colheita com os trabalhadores rurais, cupping, o calor, os aromas, as aranhas... eu finalmente entendi todos os livros que eu tinha lido e todas as fotos que eu tinha visto sobre esta majestosa e misteriosa terra. Mas eu fui embora com muitas outras perguntas.
Moscou, Rússia
Moscou em fevereiro foi o mais belo e revigorante frio que eu já passei. O padrão das finais do campeonato russo era alto; o padrão na competição de cupping foi extraordinário. Havia uma fote presença feminina tanto entre os competidores quanto na organização, o que me fez questionar por que isso não acontece no Reino Unido e nos Estados Unidos. Minhas reflexões sobre isso podem esperar por um outro artigo.

(CONTINUA...)

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