Ontem, a convite da professora Márcia Lousada, tive a honra de conduzir um bate-papo com a turma de Culinária e Turismo, do Curso de Graduação em Turismo da UFMG (onde eu me formei recentemente). O tema, deliciosamente pensado: as relações entre o café e a atividade turística.
Começamos com um exercício de degustação cega. Preparei dois cafés utilizando a french press: um café tradicional (justamente o que é consumido pelos alunos diariamente na cantina na faculdade) e um café especial da cidade de Três Pontas, sul de Minas Gerais. A brincadeira proposta era descobrir qual café era o especial.
Preparei os cafés em uma moagem mais fina que a geralmente recomendada, para tornar a experiência mais familiar aos alunos, acostumados a tomar o bom (nem sempre) e velho café coado, preto, forte, amargo, quente e doce. Mas o açúcar foi vetado inicialmente.
Como esperado, surgiram questões como "mas por que esse café é mais fraco?" e "esse café parece ter gosto de fruta, será que tem mesmo?", mas todos, sem exceção, reconheceram que havia uma enorme diferença entre os dois cafés provados.
Reanimados pela cafeína, necessária a quase todo espírito às três da tarde de uma quinta-feira, e com a curiosidade instigada pela brincadeira, conversamos sobre o conceito de café especial, a cadeia produtiva do café e a importância da rastreabilidade do café. Também conversamos sobre importantes evoluções no mercado brasileiro de cafés, como o Regulamento Técnico para cafés torrado em grão e moído, que entra em vigor em fevereiro de 2011, e a regulamentação do trabalho do BARISTA.
Depois de um pouco de teoria coffeegeek, passeamos virtualmente por alguns destinos turísticos que exploram o café como principal atrativo. Algumas xícaras de Colômbia, Costa Rica e dos brasileiros Vale do Paraíba, Santos e Sul de Minas, que agregam valor ofertando atividades, hospedagem, cultura e gastronomia centrados no café.
Para embalar o clima de férias que vai pintar daqui a pouco, além da seção Coffee Songs, Coffee Weekends, o CB vai explorar alguns tesouros com cheiro de café.
Vamos degustar destinos que eu andei visitando ou que pretendo conhecer em breve. Quem se habilitar a ser meu companheiro de viagem (com o perdão do plágio ao Coffee Traveler Ensei Neto), agarre sua xícara e sirva-se à vontade.
Oi Helga,
ResponderExcluirO bate papo foi realmente uma delícia...aprendi muito e ainda fiquei no maior orgulho...afinal, ver nossos colegas tão competentes e sublimes naquilo que desejam quanto a carreira, é mesmo muito bom, e até porquê, permite dar uma encorpada nas referências profissionais da nossa área, que está mesmo precisando...sucesso aí menina...estou aqui na torcida...bjs
Como vai,Helga?
ResponderExcluirApreciei muito seu relato!
Que bom que temos pessoas como vc que levam a sério esta profissão e que, em tão pouco tempo,já se mostra uma competente profissional que ama o que faz, motivando outros.
Parabéns! Sucesso!
Abraço,
Juliano.
Olá, Helga!
ResponderExcluirMuito bacana sua atuação na faculdade!
Já "agarrei a minha xícara". Pode prosseguir....
Que voce tenha uma bela carreira.
Boa noite.
Helton
OI, HELGA!
ResponderExcluirPARABÉNS!
"O BOM FILHO À CASA TORNA."
BEIJO, CRISTINA.
Bom dia. Helga.
ResponderExcluirNota-se que você possui uma ampla visão sobre o assunto.Continue com seus estudos.
Parabéns.
Juarez.
Bom dia, pessoal!
ResponderExcluirÉ gratificante receber o apoio de colegas de profissão, amigos e entusiastas do café.
Sempre um prazer receber vocês no blog.
Grande abraço!
Bem legal essa proposta, vou anotar tudinho pois adoro conhecer novos horizontes do café.
ResponderExcluirBoa viagem cafeínada