James Hoffmann andou defendendo recentemente no seu blog a importância do ciúme e da inveja quando se trata de café.
Pode parecer bastante incoerência escrever sobre estes dois sentimentos condenáveis aqui, depois de contar a história da fé na coletividade por causa da french press. Explico: esse grande cara da Square Mile Coffee não se refere à sabotagem mútua ou outras práticas agressivas de mercado, mas sim à vontade de ter tido alguma idéia ou feito alguma coisa que alguém acaba de lançar.
De acordo com James, que diz estar sempre provando cafés desenvolvidos por outras torrefações, um bom dia é aquele em que ele tem nas mãos um café com torra fantástica, um punhado de grãos excelentes ou uma embalagem linda – desenvolvidos por uma empresa concorrente. E ele sente ciúme, sente inveja de não ter sido ele mesmo a desenvolver aquela maravilha que tem nas mãos ou na xícara.
E James chama a atenção para a utilidade desse sentimento para produzir inspiração. Ao se deparar com essas jóias do café, ele se sente motivado a criar produtos tão ou mais deslumbrantes. Resumindo, a inveja seria a mãe da inovação.
Eu achei bastante interessante esse ponto de vista, que ainda não tinha me ocorrido. Como o artigo publicado no blog está em inglês, com o sugestivo nome “Jealousy”, eu comecei a dar uma olhada em vários usos dessa palavra, que eu optei por traduzir por ciúme e inveja (ambos). E encontrei uma definição interessante pra “jealousy”: close vigilance (pra mim, é basicamente vigiar de perto, ficar de olho, manter a vista sobre tudo que interessa que está ao redor).
É tão óbvio que é brilhante (e eu tenho inveja de não ter sido eu a escrever esse artigo!!). E a proposta que eu faço hoje é “mantenha os olhos naquilo que te inspira”. Seja um vídeo de uma grande apresentação do campeonato mundial, uma bebida sensacional, um microlote, um blend, uma metodologia de trabalho ou de pesquisa, um padrão de torra, um cardápio, uma logomarca, o material de uma embalagem, o design de um ambiente, um método de extração. Qualquer coisa que te faça pensar: “Damn, I wish I’d done that!”
Hoje, meu alvo de close vigilance é James Hoffmann.
Pode parecer bastante incoerência escrever sobre estes dois sentimentos condenáveis aqui, depois de contar a história da fé na coletividade por causa da french press. Explico: esse grande cara da Square Mile Coffee não se refere à sabotagem mútua ou outras práticas agressivas de mercado, mas sim à vontade de ter tido alguma idéia ou feito alguma coisa que alguém acaba de lançar.
De acordo com James, que diz estar sempre provando cafés desenvolvidos por outras torrefações, um bom dia é aquele em que ele tem nas mãos um café com torra fantástica, um punhado de grãos excelentes ou uma embalagem linda – desenvolvidos por uma empresa concorrente. E ele sente ciúme, sente inveja de não ter sido ele mesmo a desenvolver aquela maravilha que tem nas mãos ou na xícara.
E James chama a atenção para a utilidade desse sentimento para produzir inspiração. Ao se deparar com essas jóias do café, ele se sente motivado a criar produtos tão ou mais deslumbrantes. Resumindo, a inveja seria a mãe da inovação.
Eu achei bastante interessante esse ponto de vista, que ainda não tinha me ocorrido. Como o artigo publicado no blog está em inglês, com o sugestivo nome “Jealousy”, eu comecei a dar uma olhada em vários usos dessa palavra, que eu optei por traduzir por ciúme e inveja (ambos). E encontrei uma definição interessante pra “jealousy”: close vigilance (pra mim, é basicamente vigiar de perto, ficar de olho, manter a vista sobre tudo que interessa que está ao redor).
É tão óbvio que é brilhante (e eu tenho inveja de não ter sido eu a escrever esse artigo!!). E a proposta que eu faço hoje é “mantenha os olhos naquilo que te inspira”. Seja um vídeo de uma grande apresentação do campeonato mundial, uma bebida sensacional, um microlote, um blend, uma metodologia de trabalho ou de pesquisa, um padrão de torra, um cardápio, uma logomarca, o material de uma embalagem, o design de um ambiente, um método de extração. Qualquer coisa que te faça pensar: “Damn, I wish I’d done that!”
Hoje, meu alvo de close vigilance é James Hoffmann.
É um ponto de vista bacana e que pode ser usado pra tudo na vida, né?
ResponderExcluirMais um bom texto. O blog de vcs tá super bacana.
Abraços!
Valeu Ana!
ResponderExcluirAbraços cafeeiros!