Em outra ocasião no princípio do ano, fiz uma postagem aqui no CBMG sobre a Nespresso, comentando a respeito de uma de suas ações de responsabilidade ambiental, recolhendo cápsulas usadas e reutilizando-as para a confecção de baterias. Hoje, lendo sobre inovação em marketing e curvas de valor dentro de mercados específicos, me deparei com um artigo bem interessante sobre a já consagrada marca de café em cápsulas da Nestlé.
O blog Loja de Consultoria, que reúne artigos bastante interessantes sobre estratégias e ferramentas de marketing na pós-contemporaneidade, usou a Nespresso como um modelo de negócio inovador. Segundo o consultor Daniel Pereira, a tecnologia de cápsulas da Nespresso atendeu a um anseio da elite consumidora de café em possuir, em casa, cafés (sim, cafés no plural, explorados nos inúmeros blends oferecidos pela marca) de alta qualidade, sem "atendentes realizando um super trabalho por causa de uma xícara tão pequena".
Nesse ponto em especial, vale à pena ressaltar que, enquanto para atendentes de balcão o manuseio de máquina e moinhos pesados e complicados acaba sendo um motivo de sofrimento, para o Barista, a engenharia complexa das máquinas permite a existência de diversas variáveis, que podem ser exploradas pelo profissional, a fim de conseguir cafés diferentes, para paladares diferentes.
Considerando a complexidade do trabalho 'barístico' (que não raro é motivo de fascínio e inclusive levou ao surgimento dos coffeegeeks, consumidores habituais de café que transformaram um hobbie em um nivel de conhecimento profundo de maquinário e técnica), parece de grande bom senso a aquisição de equipamentos que fazem todo o 'trabalho sujo', como as máquinas superautomáticas, de cápsulas e sachês.
Apesar da quebra de patentes que resultou no surgimento de outras marcas com tecnologias semelhantes, a cápsula da Nespresso ainda é a que, ao olhar do consumidor (fidelizado, eu diria) , oferece melhor qualidade no café e a possibilidade de bebidas diferentes, com cafés de todo o mundo produtor. Entretanto, como ressaltou o barista Léo Moço (em comentário a esse mesmo artigo), tamanha qualidade, frescor e tempo de validade são mistérios ainda não desvendados,e que podem trazer componentes químicos cujo possível prejuízo à saúde do consumidor é, também, desconhecido.
Considerando a complexidade do trabalho 'barístico' (que não raro é motivo de fascínio e inclusive levou ao surgimento dos coffeegeeks, consumidores habituais de café que transformaram um hobbie em um nivel de conhecimento profundo de maquinário e técnica), parece de grande bom senso a aquisição de equipamentos que fazem todo o 'trabalho sujo', como as máquinas superautomáticas, de cápsulas e sachês.
Apesar da quebra de patentes que resultou no surgimento de outras marcas com tecnologias semelhantes, a cápsula da Nespresso ainda é a que, ao olhar do consumidor (fidelizado, eu diria) , oferece melhor qualidade no café e a possibilidade de bebidas diferentes, com cafés de todo o mundo produtor. Entretanto, como ressaltou o barista Léo Moço (em comentário a esse mesmo artigo), tamanha qualidade, frescor e tempo de validade são mistérios ainda não desvendados,e que podem trazer componentes químicos cujo possível prejuízo à saúde do consumidor é, também, desconhecido.
No artigo da Loja de Consultoria, um gráfico demonstra bem a receptividade do mercado a essa tecnologia:
Também é apresentada uma tabela bastante didática sobre os conceitos e estratégias de posicionamento no mercado para a marca Nespresso, seus equipamentos e a verdadeira fonte de lucro do negócio: o café em cápsula:
E, claro, sem esquecer da elegância hedonística de George Clooney, o garoto-propaganda da marca. Entre todas as opções possíveis (tentando não parecer corporativista, bairrista ou qualquer coisa semelhante), a minha escolha é o café fresco, nos métodos de preparo artesanais acessíveis (seja uma máquina de espresso, uma moka, aeropress ou o que for), utilizando matéria-prima brasileira ou não, mas com parâmetros de procedência, responsabilidade socio-ambiental, torra e armazenamento.
Creio que uma das questões mágicas do café, responsáveis pelo seu fascínio, é a busca constante pela perfeição que, para mim, se existe, é um milagre. E o café em cápsula, apesar de garantir qualidade e consistência na extração, nem de longe extrai o melhor que um café pode oferecer.
Minha sugestão é que você escolha um bom café disponível fresco na sua cidade, prepare em um método caseiro (observando a moagem adequada) e curta este comercial da Nespresso com George Clooney, que tem vários finais alternativos. Aí, sim: sofisticação, elegância e um bom café na sua xícara.
E, claro, sem esquecer da elegância hedonística de George Clooney, o garoto-propaganda da marca. Entre todas as opções possíveis (tentando não parecer corporativista, bairrista ou qualquer coisa semelhante), a minha escolha é o café fresco, nos métodos de preparo artesanais acessíveis (seja uma máquina de espresso, uma moka, aeropress ou o que for), utilizando matéria-prima brasileira ou não, mas com parâmetros de procedência, responsabilidade socio-ambiental, torra e armazenamento.
Creio que uma das questões mágicas do café, responsáveis pelo seu fascínio, é a busca constante pela perfeição que, para mim, se existe, é um milagre. E o café em cápsula, apesar de garantir qualidade e consistência na extração, nem de longe extrai o melhor que um café pode oferecer.
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